Prisão de suspeitos de seqüestro alivia o jogador Robinho

Com a prisão de quatro suspeitos do seqüestro de sua mãe, Marina da Silva Souza, o atacante Robinho tem motivo de sobra para estar aliviado: é que todos os boatos que surgiram durante o tempo em que ela ficou no cativeiro foram desfeitos com a ação policial. "Não sei como vai se explicar quem disse que havia amigos de Robinho envolvidos e que o seqüestro era para que ele saísse do País", comentou o delegado regional de Santos (Deinter 6), Alberto Corazza, que desde o começo entendia ser um seqüestro típico.

Antes de embarcar para Atibaia, Robinho deu entrevista e desatento, não prestou muita atenção na pergunta feita sobre a prisão dos seqüestradores de sua mãe, revelando que não sabia da operação policial na noite de quinta-feira. "Espero que eles sejam pegos, mas a polícia sabe o que está fazendo e eu não me preocupo com isso. Minha preocupação era só com minha mãe e graças a Deus ela está bem de saúde. Minha função é jogar futebol e deixo para que outras pessoas resolvam outros problemas".

Quando outro repórter repetiu pergunta minutos depois, ele mudou pouco sua fala. "A polícia pegou e sabe o que está fazendo e meu problema, que era o seqüestro de minha mãe, já foi resolvido". E emendou: "não quero mais falar nesse assunto".

Desde a primeira informação sobre o seqüestro, muitas dúvidas e boatos passaram a circular, envolvendo amigos de infância de Robinho que estariam cobrando dívidas de "proteção", que seria vingança, que o motivo do seqüestro era facilitar sua saída para um time europeu e até mesmo chegou-se a duvidar da veracidade do seqüestro. A polícia investigou tudo e concluiu que era seqüestro mesmo, realizado por profissionais e conduziu as investigações nesse sentido.

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