Brasília – O primeiro presídio federal brasileiro será inaugurado este mês na cidade de Catanduvas, no Paraná. De acordo com o diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Maurício Kuhne, isso significa que a a União começa a "absorver a delinqüência de alta periculosidade". "Os presos serão isolados nestes estabelecimentos", afirmou, em entrevista ao Repórter Nacional, da TV NBr.
Kuhne informou que os presídios são de segurança máxima, e têm quadro de pessoal e aparato material e tecnológico para inibir a prática de delitos. Além disso, mantêm reservas quanto à entrada de objetos. Ele afirmou que, com o uso da tecnologia, a intenção é inibir a entrada de celulares.
"Não existe uma maneira de você neutralizar, fazer com que os celulares não funcionem neste ou naquele local, se não em prejuízo até de um grande número de cidadãos. Então, estamos nos precavendo exatamente por isso, por todo esse aparato tecnológico. O simples ingresso de um chip na unidade vai ser detectado, e isso pode ser inibido, perfeitamente, desde que as unidades possam estar precavidas para tal", afirmou.
Para ele, as maiores falhas encontradas hoje nos presídios são humanas e tecnológicas. "Eu diria que é mais humana porque, lamentavelmente, o número de pessoal que se tem, em termos de Brasil, à disposição da segurança dos estabelecimentos penais, fica muito aquém das suas reais necessidades", ponderou.
