Prévia do IGP-M registra inflação de 0,21% em agosto

A segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado de agosto registrou inflação de 0,21%, ante aumento de 0,16% em igual prévia em julho. A taxa, anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ficou perto do piso das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,20% e 0,39%, e abaixo da mediana das expectativas (0,27%).

A FGV informou os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de agosto. O Índice de Preços no Atacado (IPA), que representa 60% do total do IGP-M, teve alta de 0,25%, ante elevação de 0,21% na segunda prévia do IGP-M de julho.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem participação de 30% no total do IGP-M, apresentou elevação de 0,05% na segunda prévia de agosto, ante deflação de 0,13% na segunda prévia de julho. Já o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que representa 10% do total do IGP-M, subiu 0,40% na segunda prévia de agosto, ante elevação de 0,59% na segunda prévia de julho.

Até a segunda prévia de agosto, o IGP-M acumula elevações de 1 80% no ano, e de 2,27% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da segunda prévia do IGP-M de agosto foi do dia 21 de julho a 10 de agosto.

Evolução de preços no atacado

Os preços dos produtos agrícolas no atacado subiram 0,27% na segunda prévia do IGP-M de agosto, ante aumento de 0,34% na segunda prévia do IGP-M de julho. Já os preços dos produtos industriais no atacado tiveram alta de 0,24% ante elevação de 0 16% na segunda prévia de julho.

No âmbito do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais apresentaram alta de 0,69% na segunda prévia de agosto, ante elevação de 0,50% na segunda prévia de julho. Já os preços dos bens intermediários subiram 0,08% na segunda prévia de agosto, ante aumento de 0,01% em igual prévia em julho. Por fim, os preços das matérias-primas brutas registraram queda de 0,01% na segunda prévia agosto, ante alta de 0,20% na segunda prévia de julho.

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