Cerca de 5 mil presos de todo o Sistema Penitenciário do Paraná terão contas poupança, nas quais serão depositados os valores de pecúlio, referentes ao trabalho executado nas unidades prisionais, onde prestam serviços remunerados. De acordo com a lei 7.210 de Execução Penal, o preso somente poderá realizar o saque, após o cumprimento da pena, mediante apresentação do alvará de soltura.
“Essa medida representa um avanço nos sistema prisional, uma vez que é uma reivindicação de quase 50 anos”, atestou o secretário da Justiça e da Cidadania, Aldo Parzianello. “Estamos estudando a possibilidade que os rendimentos da poupança possam, também, conforme o caso, atender os familiares do preso”, disse. Todos os diretores das unidades prisionais do Estado, anteriormente responsáveis pelo pecúlio, aprovaram a nova medida.
Para a gerente de Poder Público do Itaú, Rosicler de Paula, a parceria entre Banco Itaú e Governo é uma forma da instituição financeira participar do processo de ressocialização do preso. “Também atendemos uma solicitação da Secretaria, que adota em todas as sua unidades, a filosofia da ‘cidadania ao alcance de todos'”, concluiu.
Todas as penitenciárias mantém oficinas e canteiros de trabalho para os internos. A cada três dias trabalhados, o preso reduz em um dia a sua pena. Redução semelhante ocorre com o interno que estuda na penitenciária. A cada 18 horas de aula, sua pena é reduzida em um dia.
