A Polícia Federal já prendeu 28 pessoas acusadas de pertencer a uma quadrilha especializada em fraudar licitações de alimentos. As prisões foram feitas na operação Saúva, deflagrada nesta sexta-feira (11) em seis Estados do país. O foco de investigação é a ação de quatro grandes grupos empresariais. Eles se juntavam para oferecer produtos, principalmente alimentícios, a órgãos públicos nas esferas federal, estadual e municipal. Segundo a PF, as irregularidades envolviam principalmente o governo do Amazonas e militares do Exército.
Uma pessoa foi presa no Distrito Federal, outra no Rio e Janeiro uma no Ceará, outra em São Paulo e uma no Rio Grande do Norte. As outras 23 foram detidas no Amazonas. Segundo a assessoria de imprensa da Receita Federal, a estimativa é de que o esquema tenha movimentado cerca de R$ 53 milhões somente no ano passado.
A investigação revelou que os envolvidos criavam empresas para participar de licitações públicas ou para compor o processo licitatório como coadjuvantes na formação de número de concorrentes. Estão sendo cumpridos mais de 30 mandados de prisão no Amazonas, em São Paulo, no Distrito Federal, no Ceará, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Norte. Em Rondônia, serão cumpridos apenas mandados de busca e apreensão.