Presos pela Polícia Federal por pirataria na internet chegam a 20

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, informou que 20 pessoas foram presas até agora na operação desencadeada hoje pela Polícia Federal para combater a venda de produtos piratas pela internet. Batizada de "e.commerce", a operação mobiliza 350 agentes federais, que dispõem de 79 mandados de busca e apreensão em 13 Estados e no Distrito Federal.

Segundo Barreto, as investigações começaram há quatro meses com base em denúncia apresentada por entidades da área de softwares e de propriedade intelectual, de que a comercialização de produtos piratas via internet estava crescendo. O secretário explicou que os comerciantes clandestinos usam um sistema sofisticado semelhante ao das lojas formais que vendem pela internet, até com entrega em domicílio geralmente pelos Correios.

Os produtos vendidos eram principalmente CDs, DVDs de filmes que acabaram de chegar aos cinemas e programas de computador como Windows, Autocad e outros. Os CDs e DVDs eram vendidos em média por R$ 10 e os softwares, por valores variáveis entre R$ 10 e R$ 30. Segundo o secretário, a intenção do governo é eliminar a prática do País. Uma das preocupações é de que a venda de produtos ilegais pela internet passe a incluir itens como medicamentos e autopeças.

Na opinião do secretário, os golpistas passaram a adotar a internet como ferramenta depois que foram desencadeadas seguidas ações da Polícia Federal em locais como feiras livres e "camelódromos". Segundo Barreto, a investigação descobriu que alguns produtos ilegais estavam sendo comercializados no site Mercado Livre, um portal de leilões. "Já falamos com o Mercado Livre e eles estão fazendo um esforço para garantir a procedência dos produtos anunciados", disse. Durante a investigação, foram identificados anúncios de produtos piratas no site de relacionamentos Orkut.

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