A busca por um suspeito de homicídio resultou em uma grande operação da Polícia Civil na favela “Cidade de Deus”, no Parolin, em Curitiba. A ação foi deflagrada na última quarta-feira (19) por equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Divisão de Narcóticos (Denarc). Ao todo foram presas três pessoas, entre elas, Ygor Franco da Rocha Antunes, 18 anos, suspeito de matar Willian Córdova Ferraz Ferreira e de ser o gerente do tráfico de drogas nesta comunidade. Os outros dois homens foram presos por porte de drogas.
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De acordo com a delegada Camila Cecconello da DHPP, a ação que também apreendeu 2,5 mil buchas de cocaína, 250 buchas de maconha, 88 buchas de crack e a quantia em dinheiro de R$ 2 mil, foi planejada com o objetivo de prender o suspeito de assassinar William e de coibir o tráfico na região.
“Nesta operação visamos prender o Ygor e também desmantelar a organização criminosa que existia no Parolin. Foi uma operação conjunta com a Dernarc, que nos auxilou no levantamento dos locais. Nós, então em conjunto, entramos nas ruas do Parolin e conseguimos apreender as drogas, além de R$ 2 mil”, explicou Camila.
Gerente do tráfico
Segundo a polícia, Ygor além de organizar a contabilidade e a venda de drogas no Parolin, também é suspeito de ser responsável pela morte de William Córdova Ferraz Ferreira, assassinado com mais de 15 tiros, em 19 de maio deste ano, no mesmo bairro. O crime teria sido motivado por vingança, após a vítima ter batido o carro e assediado a namorada de Ygor.
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“O Ygor coordenava ruas do Parolin cujo tráfico de drogas era bastante intenso. Ele era como se fosse o gerente do tráfico de drogas de algumas ruas do Parolin. A gente obteve informações através de testemunhas e diligências, de que há um ano atrás, aproximadamente, a vítima e Ygor teriam tido uma discussão. A vítima teria pegado um carro do Ygor sem a autorização dele e teria batido esse carro. Depois disto, Ygor ficou prometendo que acabaria matando esta vítima”, relatou Cecconello.
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Neste mesma época, Ygor chegou a ser preso e quando foi solto, foi informado de que William teria tentando se aproximar de sua namorada. “[Ao saber do assédio] ele passou a jurar [a vítima] de morte pelo bairro, dizendo que, quando encontrasse William mataria ele, tanto pela situação do carro, quanto pela situação dele, em tese, ter assediado sua namorada”, explicou a delegada.
As outras duas prisões
Com imagens aéreas, a polícia também identificou e prendeu outros dois homens, que dispensaram as drogas quando viram as viaturas. Uma deles tinha passagem por tráfico de drogas.
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