A Polícia Federal cumpriu hoje oito mandados de prisão e 18 de busca e apreensão para deter as pessoas envolvidas no assassinato do auditor fiscal da Receita Federal, José Antônio Sevilha de Souza, em 2005. Em meio aos presos, está um policial civil e um advogado. Investigações da PF do Paraná apontaram como mandante do crime o empresário paulista Marcos O. G., proprietário da empresa Gemini Ind. e Com., Importação e Exportação Ltda. Marcos teria ordenado a execução por temer que as milionárias fraudes de sonegação fiscal de sua empresa fossem descobertas pelo servidor público.

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Os mandados da operação intitulada "Davi" foram distribuídos em imóveis rurais, residências, empresas e casas de praia dos suspeitos, nas regiões de São José do Rio Preto, São Sebastião, Bertioga, São Paulo e Curitiba.

O crime aconteceu em 29 de setembro de 2005. O auditor foi assassinado quando saía da residência da mãe em seu veículo. Os três suspeitos de terem praticado o crime são Jorge T., investigador da Polícia Civil do Estado de São Paulo, seu sobrinho Fernando R., e Luiz. Carlos S. F.. Os dois últimos trabalham como seguranças em empresas pertencentes ao policial, localizadas em São Paulo.

Há indícios de que outras quatro pessoas também tenham participado: Marcia R., esposa do mandante, Moacyr, sócio de Marcos, Regiane S., empregada da empresa de segurança de Jorge T., e Joel R., cunhado de Jorge T.

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