Nem bem com começou, foi interrompido o depoimento de Elcid Oliveira Brito, mais conhecido como "Jonny", à sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, em São Paulo. O preso, suspeito de participar do assassinato do prefeito de Santo André, no Grande ABC (SP), Celso Daniel, é considerado o réu-testemunha mais importante do caso. Tão logo o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) dirigiu a "Jonny" a primeira pergunta, o detento exigiu a presença da advogada.

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"Jonny" disse ainda que não sabia que seria ouvido pela CPI hoje. Diante da recusa do preso em depor sem a presença da advogada, Suplicy suspendeu o depoimento para tentar localizá-la. O testemunho de "Jonny" é o segundo de uma série de sete que a CPI pretende tomar hoje. Antes dele, quem falou à comissão, representada por Suplicy, foi o preso Ivan Rodrigues da Silva, considerado o chefe da quadrilha que sequestrou e matou Daniel, em janeiro de 2002. Por mais de três horas, Silva sustentou a versão de que o assassinato do prefeito de Santo André não foi planejado e que a vítima escolhida, aleatoriamente.

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