Uma rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra, na
Grande São Paulo, acabou com um preso morto e outro ferido na tarde de hoje
(10). Foram cerca de cinco horas de angústia para 300 pessoas que, na hora em
que começou o motim, visitavam os parentes detidos. Sete funcionários foram
feitos reféns, mas liberados durante a rebelião.

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A confusão começou às
12h20 com os detentos dos pavilhões 2 e 3, que dominaram sete funcionários,
invadiram o seguro – onde estão os presos jurados de morte – e mataram Edvaldo
Cândido Moisés, mais conhecido como Da Cruz. Outro detento, Robson Roberto,
conhecido como Robinho, ficou ferido no tumulto. Ele sofreu escoriações e cortes
na cabeça.

De acordo com a Polícia Militar, há indícios de que a morte
esteja ligada a brigas da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O
motivo teria sido um acerto de contas entre os próprios membros do PCC. Edvaldo
seria um matador do grupo, mas teria eliminado as pessoas erradas. Sua jura de
morte foi cumprida. Ele foi decapitado e teve o corpo queimado.

Segundo a
Secretaria de Administração Penitenciária, Moisés havia sido transferido para o
CDP de Itapecerica no dia 29

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