O presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, voltou a manifestar nesta terça-feira (17) seus pêsames às vítimas, ao povo americano e aos familiares das vítimas, depois da revelação de que o principal suspeito de ter realizado o massacre de 32 pessoas, na Universidade Politécnica da Virginia, é um estudante sul-coreano. Ele espera que o incidente não incite ao ódio racial. Entre os feridos pelo atirador, está outro estudante sul-coreano.
Roh se disse "chocado além de qualquer descrição, pelo fato do trágico incidente ter sido causado por um natural da Coréia do Sul, que tinha residência permanente" nos EUA, seu escritório disse em comunicado. O presidente "reitera as profundas condolências e consolação dos sul-coreanos às vítimas, às suas famílias e ao povo americano", disse o escritório. Roh também pediu às comunidades de sul-coreanos nos EUA que ajudem a superar a tragédia.
Kim Min-Kyung, uma estudante sul-coreana na Universidade, entrevistada por telefone, disse que existem cerca de 500 coreanos na instituição, incluídos os americanos de origem coreana. Ela disse nunca ter se encontrado com o atirador, Cho Seung-hui, definido como uma pessoa solitária pela comunidade. Um oficial do Ministério do Exterior da Coréia do Sul, Cho Byung-je, disse que não existem motivos conhecidos e aparentes para o massacre.
