A agenda do encontro que terão amanhã (14) de manhã o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o colega venezuelano, Hugo Chávez, foi cuidadosamente preparada para que os dois possam dedicar-se, sem muitas reuniões, visitas ou discursos, à questão central: a assinatura de acordos para impulsionar a exportação de bens e serviços entre os dois países. Da parte brasileira, o interesse é ampliar os investimentos na Venezuela e a construção, neste país, de obras de infra-estrutura, agrícolas e de irrigação.

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A inclusão da Venezuela no circuito presidencial pelos países setentrionais da América do Sul teve um caráter pragmático, voltado para mostrar, com fatos, o andamento da integração sul-americana. Tanto que Lula se fez acompanhar por oito ministros, entre os quais o de Relações Exteriores, Celso Amorim, da Fazenda, Antônio Palocci, do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e de Minas e Energia, Dilma Roussef. Trouxe também os presidentes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guido Mantega, da Petrobrás, José Eduardo Dutra, e da Eletrobrás, Silas Rondeau Cavalcante Silva.

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