O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Francisco Fausto, afirmou, em entrevista à CBN, que será possível fazer uma reforma na legislação trabalhista ao longo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, desde que antes seja deflagrado um amplo processo de reorganização sindical. ?A maioria dos sindicatos de trabalhadores foi criada para receber favores do governo ou então para indicar juízes classistas, à época em que essa representação existia?, afirmou o magistrado.
O presidente do TST ainda falou sobre o chamado ?custo Brasil?. Segundo ele, o pagamento de direitos como o 13º salário, do FGTS e do terço constitucional não se constituem um ônus social para a indústria, mas se trata de um salário indireto que acabou sendo criado devido ao modelo de trabalhismo seguido pelo Brasil. ?Foi colocado tudo isso em cima de um salário que não é grande coisa, que é apenas razoável. Então, essa situação instituída em torno da legislação trabalhista, em que se diz que ela cria um ônus muito alto para a indústria brasileira, é uma grande balela?, afirmou o ministro.
Presidente do TST diz ser possível reforma trabalhista
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