Presidente do TSE nega aumento na compra de votos em 2006

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Marco Aurélio Mello, contestou nesta quarta-feira (7) a pesquisa do Ibope que revelou um aumento na compra de votos nas últimas eleições três vezes maior do que em 2002. O levantamento encomendado pela ONG Transparência Brasil apontou que cerca de 8% do total de eleitores receberam propostas contra os 3% registrados anteriormente.

Marco Aurélio nega o aumento. "Não há aumento, simplesmente tivemos uma transparência maior. E o período é salutar. As coisas estão aflorando." Para ele, a Justiça Eleitoral e o Ministério Público atuaram nos casos concretos, quando foram denunciados. "Atuamos com punhos de aço, embora com luva de pelica", afirmou.

O ministro lembrou ainda a campanha institucional do TSE, como medida para alertar o eleitor sobre a importância do voto e coibir a prática de compra de votos. "Atuamos no campo pedagógico. O seu deputado vale tanto quanto o seu voto? O Brasil está nas suas mãos. Não podíamos fazer nada além disso", admite.

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