Brasília – O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, explicou quinta-feira (21) que usou a palavra Watergate para se referir aos vários escândalos políticos vividos nos últimos anos no país e não exclusivamente à recente tentativa de compra de dossiês flagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira. A comparação foi feita por ele em entrevista concedida ao Jornal do Brasil, publicada nesta quinta-feira.

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?Nós precisamos compreender o que foi veiculado no jornal. Referi-me que é muito pior [que Watergate|, a partir do somatório dos escândalos nos últimos anos?, disse Marco Aurélio Mello.

Watergate é como ficou conhecido o escândalo que culminou com a renúncia do presidente norte-americano Richard Nixon, em 1974. Durante a campanha à reeleição,  um grupo de policiais arrombou o comitê de campanha de seus adversário, o Partido Democrata, que ficava no Hotel Watergate, em Washington. Nixon foi reeleito, mas renunciou em seu segundo mandato por causa do escândalo.

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