Em seu discurso na reunião da Escola de Governo desta terça-feira (17), o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Tadeu Marino Loyola Costa, sugeriu ao governador Roberto Requião que a construção do Centro Judiciário de Curitiba pudesse ser uma ?obra sem ostentação?. ?Esse projeto é um exemplo de respeito e consideração à Justiça. Tenho a expectativa de que não seja um local de ostentação, que possa de alguma forma agredir à população, mas que seja um local funcional?, disse Costa.
Ao assinar o lançamento do edital do concurso nacional de arquitetura do Centro Judiciário de Curitiba, Requião ratificou a sugestão do presidente do TJ. ?Endosso as palavras do desembargador, que em seu projeto arquitetônico se avalie as condições de trabalho, em espaços adequados ao que se destina, sem a ostentação de projetos semelhantes nacionais, sem nenhuma funcionalidade?, afirmou o governador.
O desembargador Antonio Lopes Noronha, membro da Comissão Especial que acompanha o desenvolvimento do projeto, entende que a construção do Centro Judiciário de Curitiba será modelo para o Brasil. ?Com a centralização de todo o Poder Judiciário num só complexo, Curitiba atenderá as necessidades de hoje e do futuro?, ressaltou Noronha.
De acordo com o desembargador, estão previstos para funcionar no Centro 91 Varas (Criminal, Cível, Família, Infância e Juventude, Cartas Precatórias, Serviços Públicos, etc), além de todos os serviços do Ministério Público, Defensoria Pública, setor para advogados, entre outras alas a serem definidas de acordo com o projeto.
Noronha lembrou ainda que todas as instalações do Judiciário foram em prédios, doados, alugados e muitas vezes em locais inadequados para o exercício das funções. ?A concepção dessa obra é um esforço do Executivo e do Judiciário, envolvidos no interesse comum do Estado e da população?, finalizou.
