A contratação do meia-atacante Kaká virou uma obsessão para o presidente do Real Madrid, Juan Ramón Calderón. Ontem, depois da vitória do time da capital sobre o Valencia por 1 a 0, pelo Campeonato Espanhol, o dirigente voltou a falar que deseja contar com o brasileiro
Durante a sua candidatura à presidência do clube madrileno, Calderón declarou inúmeras vezes que iria adquirir os direitos federativos do atleta do Milan, que também já comunicou que não quer se desfazer do ex-são-paulino
Por causa do fracasso na contratação, o mandatário está sofrendo pressões da oposição e chegou a brincar com a situação há duas semanas. "Em minha lápide terão der escrever: jaz o homem que não trouxe Kaká", disse
Já ontem, Calderón comentou que conta com o contrato astronômico fechado na semana passada com a produtora Mediapro para trazer o brasileiro para o Real – o time vendeu os direitos de transmissão de seus jogos pela quantia de 1,1 bilhão de euros (cerca de R$ 3,15 bilhões)
"Firmamos o contrato de televisão mais importante do esporte profissional que nos vai permitir contratar os melhores do mundo. O melhor é que não tenho de dizer mais essa história da minha lápide de que não trouxe Kaká", comentou. "Minhas promessas não eram à toa. O que prometi vamos ver se não vira realidade em breve", acrescentou
Na semana passada, o diário italiano "Corriere dello Sport" publicou que o Real Madrid estaria disposto a pagar 140 milhões de euros (cerca de R$ 400 milhões) ao Milan para levar Kaká. O time espanhol já conta em seu elenco com seis jogadores brasileiros: os atacantes Ronaldo e Robinho, o volante Emerson e os laterais Roberto Carlos, Cicinho e Marcelo, que foi contratado recentemente junto ao Fluminense
