O presidente do PT, Ricardo Berzoini, negou ligação do partido com a negociação de documentos que envolveriam políticos tucanos, como o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra, no esquema de compra superfaturada de ambulâncias com recursos do Orçamento Geral da União.
Em entrevista à imprensa ontem (18), Berzoini afirmou que o partido e a campanha não realizam atividades de ?compra de informações?. Segundo ele, o partido desconhecia a ação do filiado do PT, Valdebran Padilha, e do ex-agente e funcionário da campanha de Lula, Gedimar Pereira Passos.
Ambos foram presos num hotel em São Paulo com quase R$ 2 milhões que seriam usados na compra de documentos organizados pelo empresário da Planam, Luiz Antonio Trevisan Vedoin, um dos chefes do esquema de fraudes das ambulâncias e que envolvem parlamentares, servidores públicos e prefeituras.
?Estamos averiguando para apresentar de maneira clara e transparente uma posição à sociedade. Hoje não temos informações para apresentar, com clareza, o envolvimento dessas pessoas nos episódios relatados pela imprensa e PF nesses dias?, disse.
Berzoini também levantou a hipótese de ?armação? no caso, porque, segundo ele, o partido não tem nenhuma ?referência de qualquer pessoa que tenha responsabilidade financeira da campanha sobre a existência desses recursos?.
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