Brasília – O presidente do PMDB, Michel Temer, defendeu há pouco a necessidade de uma posição única do partido sobre qual candidato apoiará na disputa pela presidência da Câmara. Ele participa do encontro da bancada de deputados do PMDB na sala de reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Em entrevista dada antes do encontro, Temer reconheceu a existência de divergências internas, mas ressaltou que a decisão a ser tomada nesta terça-feira (9) pelo partido é fundamental para a eleição do próximo presidente da Câmara. Na nova legislatura, o PMDB será o partido com o maior número de deputados eleitos – 90.
Sobre a conversa que teve com o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, o presidente do PMDB afirmou que o próprio ministro classificou a decisão do partido como ?fundamental e decisiva para a equação da candidatura?.
Para o deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), se o partido fez aliança com o PT para o governo de coalizão, é natural que o apoio da bancada seja dado ao candidato Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Eleito em outubro para a Câmara, o ex-presidente da casa Ibsen Pinheiro (RS), vê risco de divisão na base do governo caso as candidaturas de Chinaglia e Aldo Rebelo (PCdoB-SP) cheguem ao plenário. O governador reeleito de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, defende que haja um entendimento entre PT e PCdoB.
Geddel Viera Lima, Ibsen Pinheiro e Luiz Henrique Silveira também participam da reunião de deputados do PMDB.
