O presidente do Panamá, Martín Torrijos-Espino, sinalizou com o interesse do seu país em tornar-se uma plataforma de re-exportação de produtos brasileiros destinados aos mercados dos Estados Unidos e aos países da Ásia e da América Central, em especial, para o etanol.
Durante entrevista à imprensa, logo depois de seu encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Torrijos-Espino argumentou que o Panamá já se apresenta como uma plataforma logística e poderá vir a beneficiar-se, adicionalmente, com o Tratado de Livre Comércio (TLC) com os Estados Unidos, cuja negociação deve ser concluída até o final de junho.
"Com ou sem o TLC, o Panamá é uma plataforma que permite a colocação de produtos em uma série de mercados, especialmente nos Estados Unidos e do Canadá", afirmou. Segundo ele, o Panamá dispõe de 144 rotas de exportação para os Estados Unidos e de 14 mil navios. Torrijos-Espino afirmou ainda que pretende ver empresas brasileiras participarem das licitações para a ampliação do Canal do Panamá – um projeto de US$ 5,2 bilhõe.