O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, afirma que o país está expandindo seu programa de enriquecimento de urânio, que é alvo de críticas e causa apreensão na comunidade internacional.
Segundo a agência de notícias Fars, o presidente anunciou que "começamos a instalar 3.000 centrífugas". "Este é o primeiro passo rumo à produção industrial. Seremos capazes de produzir nosso próprio combustível nuclear, assim que tivermos 60.000 centrífugas", disse ele.
As centrífugas fazem girar o urânio gaseificado, separando as partículas por peso e enriquecendo o material, para que atinja a concentração necessária para ser utilizado como combustível nuclear. O processo também pode ser adaptado para gerar material para armas nucleares.
O Irã se encontra em um impasse com o Ocidente, por conta de seu programa nuclear. Embora o país afirme que seu objetivo é o uso pacífico da tecnologia, para gerar energia, há temores de que o país venha a buscar armas atômicas. Ahmadinejad é um linha-dura, que já declarou que o Estado de Israel deveria ser "riscado do mapa".
Os Estados Unidos e aliados europeus tentam aprovar uma resolução no Conselho de Segurança nas Nações Unidas impondo sanções ao Irã, caso o país se recuse a suspender o enriquecimento.
