Brasília – O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto (PMDB-MA), disse que não vai haver ?pizza? no órgão, no caso do processo contra os senadores Ney Suassuna (PMDB-PB), Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT), citados pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Sanguessugas por envolvimento na compra superfaturada de ambulâncias com recursos públicos. ?Apuro com rigor e esse negócio de pizza não existe?, disse.

continua após a publicidade

Ao ser questionado sobre abertura de processo contra os citados, ele disse que aguarda a defesa dos senadores até terça-feira para então definir se abrirá processo e designar relatores. João Alberto explicou que os relatores não deverão ser do mesmo partido dos investigados e terão 30 dias para apresentar resultado dos trabalhos.

O senador disse ainda que não se sente constrangido em estar a frente do órgão que poderá investigar Suassuna, ex-líder de seu partido. ?Se o líder errou, não é líder. Tem que ser julgado como todos outros?, observou. João Alberto informou que vai ler o depoimento de Luiz Antônio Vedoim para verficar se há provas ?robustas? contra os senadores citados pelo empresário.

continua após a publicidade