Presidente diz que exportações e mercado interno cresceram juntos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não haverá nenhuma discussão sobre acordos internacionais, como a rodada Doha e os acordos da Organização Mundial do Comércio, nos quais o Brasil e o G-20 não sejam levados em conta. Ele destacou ainda que a relação comercial do Brasil com a América Latina é hoje maior do que a relação do Brasil com os EUA e com a Europa, embora essa última tenha crescido 20% nesse período, embora não tenha especificado a qual intervalo estaria se referindo. Ele destacou ainda que foi possível internamente no Brasil combinar crescimento das exportações com crescimento do mercado interno. Lula ponderou que essa combinação era considerada impossível.

Segundo o presidente, todas as economias do continente americano cresceram nos últimos anos e "deixamos de estar de costas voltadas uns para os outros e resolvemos estabelecer parcerias". O presidente disse também que muitos lembram que na época do milagre brasileiro em 1973, o crescimento da economia era de cerca de 14%, mas reforçou que naquela época a inflação era acima de 20%. "Nós conseguimos combinar crescimento econômico sustentável com inflação controlada, aumento das exportações, das importações e crescimento do mercado interno", observou.

Ele declarou que esses fatores contribuíram para que o Brasil tivesse uma política social que, "sem dúvidas, foi a mais bem feita neste País". Ele citou o cadastro das famílias que participam dos programas sociais como uma condição básica para que as políticas sociais cheguem a quem precisa. "Não existe hoje no mundo um programa de sucesso como o Bolsa Família combinado o Luz para Todos", afirmou.

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