O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, criticou o comportamento dos colegas que atuam na defesa de Suzane von Richthofen e dos irmãos Daniel e Christian Cravinhos, réus confessos da morte do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Manobras dos advogados – como o não comparecimento e o abandono do plenário – adiaram o julgamento dos acusados para 17 de julho.
Busato disse que, se atuasse no caso, teria avisado antecipadamente que não apareceria no júri. "Se tivesse que agir como tal, teria dito: não tive condições de promover a minha defesa porque me impediram do contato com os meus constituintes" afirmou.
Apesar das críticas, o presidente da OAB disse que a alegação da defesa está amparada na legislação. "Tanto é que o juiz já marcou o júri para 17 de julho com a presença da testemunha, uma exigência da defesa", afirmou. "Num julgamento desses, aguardado com tanta ansiedade pela população e amplamente divulgado, acredito que o advogado deveria, até a bem da sua defesa, ter avisado antecipadamente que não iria aparecer", comentou.