O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, depôs nesta terça-feira (29) na CPI do Apagão Aéreo, mas não fez nenhum referência ao acidente com o Boeing da empresa ocorrido em setembro do ano passado, que causou a morte de 154 pessoas. O executivo falou apenas sobre o incidente ocorrido semana passada, quando a turbina de um jato da companhia pegou fogo logo após a decolagem de Guarulhos (SP). Esse assunto, por enquanto, foi o único questionamento feito pelos parlamentares a Constantino.
O presidente da Gol disse que dentro de 90 dias será apresentado um laudo técnico completo para identificar as razões do incidente. "Só vamos ter certeza absoluta do que aconteceu quando o laudo estiver pronto. Já colocamos um motor novo naquele avião e deixamos aquela turbina na revisão." Ele ressaltou que a manutenção, tanto da turbina, como do restante do avião, estavam em dia.
À tarde, o relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO) faz perguntas sobre suspeitas de irregularidades na Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) ao superintendente do Aeroporto Internacional de Guarulhos, Edgard Brandão Junior. O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, também participa da seção, porém até o momento não foi questionado pelos parlamentares.