Brasília – O presidente da empresa aérea Gol, Constantino Junior, disse nesta quinta-feira (31) que um ano será prazo suficiente para indenizar todas as famílias das vítimas do vôo 1907, ocorrido em setembro do ano passado, quando um Boeing da companhia se chocou no ar com um jato Legacy, provocando a morte de 154 pessoas.
Ontem (30) a empresa pagou indenização às primeiras 23 famílias. Em depoimento na CPI do apagão Aéreo da Câmara, Constantino afirmou que o seguro dos aviões da empresa varia de US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão, de acordo com o porte da aeronave.
Ele disse que o acordo feito com as famílias não permite que se revele o valor da indenização, para não violar a privacidade de cada um.
De acordo com Constantino, a Gol prestou toda assistência aos familiares das vítimas. ?Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para prestar assistência às famílias.
O presidente da Gol disse que na época do acidente a empresa disponibilizou mais de 300 colaboradores, entre psicólogos, médicos, assistentes sociais etc. ?Sempre tentando confortar as famílias na medida do possível.?
Constantino Junior ainda está sendo ouvido pelos deputados da CPI do apagão aéreo.