O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, avaliou em nota divulgada pela entidade que ao repetir o corte de 0,25 pp aplicado na Selic na reunião anterior, o Copom "segue sinalizando um inadmissível conservadorismo na gestão dos juros, não transformando-os em ferramenta de estímulo às atividades produtivas".
Para Skaf, a política monetária em curso entra em choque com o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e, por isso, é imprescindível, a partir de agora, um ritmo mais acentuado na redução da Selic, com um corte de pelo menos meio ponto porcentual na próxima reunião do Copom. "Precisamos chegar a dezembro com taxa máxima de 9,75% ao ano, o que significaria juros reais de 6%. Ou não há PAC que resolva o gargalo do crescimento", advertiu.