O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Banestado, senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), negou hoje, em plenário, que tenha havido qualquer vazamento de conversas do relator, José Mentor (PT-SP), com
parlamentares da CPI. O jornal “Folha de São Paulo” publicou, na edição de hoje, trecho da conversa do relator com o deputado Eduardo Valverde (PT-RO) e a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), em sessão realizada antes de recesso de julho.
Na conversa, que vazou pelos microfones da CPI, Mentor afirma que teria denúncias contra pefelistas e peessedebistas.
Paes de Barros lembrou que a conversa foi gravada e levada ao ar pela TV Record no dia em que aconteceu. Ele acrescentou que não houve qualquer vazamento de informações, mesmo porque as sessões são públicas, e qualquer cidadão pode acompanhá-las, como também requisitar as fitas.
O senador chegou ao plenário com mais de uma dúzia de fitas de sessões da CPI e prometeu, para amanhã (13), um pronunciamento “propositivo” sobre os trabalhos desenvolvidos pela comissão. “Nas minhas costas, não vão ficar os erros de outras pessoas”, disse ele.
De acordo com o parlamentar, o episódio está superado. Paes de Barros voltou a defender o diálogo para que os trabalhos da CPI possam ter continuidade. “Temos que analisar o conteúdo dos trabalhos e não ficar em cima de filigranas”, ressaltou o senador, que se diz disposto a continuar buscando o entendimento.
Ele não quis comentar a atuação do relator José Mentor, dizendo que mantém com este uma relação respeitosa. “Ninguém vai arrancar de mim declarações contra o trabalho desenvolvido pelo relator, mesmo porque eu não penso assim”, afirmou o senador.
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