O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) Geraldo Majella Agnelo, criticou nesta quinta-feira (28) o clima de denúncias que se instalou na campanha eleitoral. "Todo clima eleitoral é quente. Muitas vezes se travam combates feitos de verdades. E também feitos de artimanhas para confundir o eleitorado", afirmou o religioso. Para ele, o ideal seria que, neste momento, os candidatos estivessem empenhados em discutir e apresentar seus programas de governo.

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O vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Antônio Celso de Queirós, falou em "golpe de Estado" ao responder a uma pergunta sobre um eventual pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Nosso horizonte é outro, é muito maior. Não estamos de olhos fechados para episódios recentes de corrupção. Mas também não estamos de olhos fechados para perceber que a dimensão da corrupção é muito maior do que um, dois, três, quatro ou cinco acontecimentos que possam ser utilizados numa campanha eleitoral. Afinal, já houve até golpe de Estado neste País em função do pretexto de combater a corrupção." Para o vice-presidente da CNBB, o combate à corrupção deve aparecer fora do clima eleitoral. "Mas, depois que passa o clima eleitoral, ninguém lembra de falar em corrupção.

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