Presidente da CNBB critica campanha de prevenção a doenças sexuais

Salvador – Ao lançar oficialmente a Campanha da Fraternidade hoje (2) na capital baiana, o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) o cardeal-arcebispo Geraldo Majella Agnelo criticou os programas de prevenção à gravidez e a doenças sexualmente transmissíveis (DST) desenvolvidos no carnaval de Salvador pela prefeitura e pelo Ministério da Saúde, como o uso de preservativo pelos homens e da pílula do dia seguinte pelas mulheres.

Para o cardeal as autoridades "estão muito preocupados que não se propague a aids e outras doenças, mas será que tem havido uma regressão (nos infectados)? Não parece, ela está ganhando sempre mais terreno", acredita. "Incentivar a promiscuidade e a irresponsabilidade, estimular a embriaguez e outras atitudes, tudo isso não são atitudes que garantam o bem, a boa realização do carnaval", criticou.

Para d. Geraldo, as autoridades deveriam se preocupar em "dar meios para as pessoas se respeitarem, tenham responsabilidade sobre tudo que faz".

Sobre a situação do padre José Pinto, afastado da seu posto de pároco da Igreja da Lapinha depois de um comportamento considerado inadequado pela Arquidiocese de Salvador, d. Geraldo disse que foi preciso fazer alguma coisa diante de "alguns acontecimentos que saíram da normalidade", declarou. Segundo o cardeal, padre Pinto ainda poderá reassumir suas funções na Lapinha ou outra paróquia, se mudar seu comportamento.

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