O presidente da BB-DTVM, corretora de títulos e valores do Banco do Brasil, Nelson Rocha Augusto, desqualificou a denúncia feita pelo empresário Márcio Antônio Francisco, de Ribeirão Preto, que o acusou de lhe oferecer empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mediante um "pedágio" de 50%. Augusto disse à reportagem que as acusações de Márcio são inverídicas, "não têm pé nem cabeça".

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O executivo da BB-DTVM afirmou ainda que não vê o empresário desde 1998, quando esteve com ele pela última vez, ainda como diretor do Banco Ribeirão Preto, ocasião em que Márcio pediu um empréstimo e o banco recusou. "Acho que ele não gostou muito da recusa", alegou. Augusto diz que pode processar Márcio.

Márcio Francisco, que é dono da fábrica de cachaça Palmeirinha, contou à revista "IstoÉ" desta semana que em 2001 precisava levantar recursos para ampliar os negócios e iniciar a exportação do produto para a Europa. Ele disse à revista que ficou sabendo do suposto esquema no BNDES pelo consultor Ivan Leme de Sant’Anna, ex-diretor do Banco Ribeirão Preto e então dono de um escritório de contabilidade. O esquema seria intermediado por Augusto e pelo então prefeito de Ribeirão Preto e hoje ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

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