Presa quadrilha especializada em roubar casas, veículos e cargas no PR e SC

A polícia do Paraná divulgou hoje (27) ter desmantelado, na última segunda-feira (25), uma quadrilha especializada em roubar residências, veículos e cargas nos Estados do Paraná e Santa Catarina. Entre os presos está Ivanildo Sitorski, de 40 anos, apontado como chefe da quadrilha e um dos assaltantes mais procurados no Sul do País.

Um adolescente de 17 anos, que também seria membro da quadrilha, foi morto no momento da operação policial. De acordo com o Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), a quadrilha foi surpreendida após ter roubado uma carga de cigarros na região de Ponta Grossa. Além de Sitorski foram presos sua mulher, Márcia Maria Vanucci, de 37 anos, e o filho A.F.V., de 17 anos. Os outros dois integrantes, também detidos, são Josias Mendes de Oliveira, de 25 anos, e Ronaldo Bernardon, de 23 anos.

O delegado do Cope, Marco Antônio Góes, disse que as investigações começaram há 40 dias, após Sitorski fugir da Colônia Penal Agrícola, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, onde cumpria pena por roubo em regime semi-aberto. A polícia passou então a monitorar os assaltos que aconteciam no Paraná e Santa Catarina. Durante a investigação, a polícia localizou um depósito no bairro Xaxim, em Curitiba, onde foram encontradas pistolas, revólveres, munição e aparelhos eletrônicos, além de um carro, roubado em Colombo, na região metropolitana de Curitiba.

Na segunda-feira, após serem informados do assalto em Ponta Grossa, os policiais fizeram diligências e encontraram Sitorski e o adolescente em um posto de combustível em São Luiz do Purunã. O chefe da quadrilha foi preso, mas o adolescente conseguiu fugir após atirar contra os policiais, que reagiram. A carga de cigarros e um caminhão foram recuperados. Oliveira foi preso em um apartamento em Curitiba, onde havia armas, um celular e R$ 2,6 mil. Bernardon foi detido no Hospital Cajuru, onde se recuperava de um acidente de carro.

Por meio de uma denúncia, os policiais chegaram à mulher de Sitorski e a seu filho, que estariam se dirigindo a São Luiz do Purunã, para se encontrar com o adolescente. Eles foram cercados e presos. Naquela mesma noite a Polícia Rodoviária Estadual comunicou que uma pessoa com as características do adolescente estaria tentando roubar um carro. Os policiais do Cope voltaram a São Luiz do Purunã e encontraram-no.

"Assim que ele percebeu a presença da nossa equipe começou a disparar tiros em nossa direção. Durante a troca de disparos, ele foi atingido" disse o delegado. O adolescente, acusado de ter cometido pelo menos 20 assassinatos em Colombo, acabou morrendo no Hospital Evangélico, em Curitiba.

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