A polícia norte-americana anunciou a prisão, no dia 2, da capixaba Andréa Schwartz, de 31 anos, acusada de venda de drogas lavagem de dinheiro e de comandar uma rede de prostituição de luxo em Nova York. Na cadeia de Rikers Island, ela aguarda a audiência na Suprema Corte, na quarta-feira. Foram presas ainda as brasileiras Marta Nogrega, de 37, e Cláudia de Castro, de 27, acusadas de trabalhar para Andréia. Casada com um financista americano, ela disse a policiais disfarçados, antes do flagrante que lucrou US$ 1,5 milhão desde 2001.

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Segundo a polícia, Andrea Schwartz agenciava garotas de programa a maioria brasileiras. Os investigadores da polícia de Nova York apuraram que Andrea estaria negociando, com o apoio de investidores italianos, a compra de um andar inteiro do Plaza, um dos hotéis mais famosos de Nova York, em fase de transformação em condomínio. Por causa das acusações, todos os seus bens foram congelados.

Vivendo, há seis anos, nos EUA, Andrea comprou um apartamento em NY e se casou com um cidadão americano, o que lhe dá direito ao green card, o documento de residência permanente. Mas o marido foi transferido para Hong Kong, há um ano, e ela continuou no país. O flagrante foi realizado por policiais à paisana que se apresentaram como clientes.

Andrea Schwartz pode ser condenada a até 25 anos de prisão. Para seu advogado, Andrew Hoffman, ela é inocente e vítima de preconceito. Ele garante ter provas de que os policiais estão mentindo e que isso já ocorreu outras vezes.

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