A defesa da advogada que atuou no processo do traficante Marcos Camacho (o Marcola), Maria Cristina Rachado, entrou na última terça-feira (16) com pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio do habeas-corpus (HC) 90472, para que ela possa deixar o presídio de segurança máxima de Ribeirão Preto (SP), onde está presa desde julho do ano passado. Ela foi detida pela suposta prática de formação de quadrilha, tráfico de entorpecentes e porte ou uso de arma de fogo de uso restrito. De acordo com nota emitida no site do STF, as acusações foram feitas com base em interceptações telefônicas feitas pela polícia, com autorização judicial.

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Segundo o STF, a defesa de Maria Cristina contesta a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que negou liminar. O pedido da defesa é de relaxamento de prisão em flagrante ou revogação da prisão cautelar, por inexistência de decisão sobre o pedido de liberdade. Caso seja mantida a prisão, segundo o STF, a defesa vai requerer a transferência para o regime de prisão domiciliar, já que a justiça, na 1ª instância determinou sua remoção, mas o comando da Polícia Militar declarou não haver vagas no Estado de São Paulo, em sala de Estado-Maior, prisão diferenciada a que os advogados têm direito.

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