O coordenador do Programa Pró-Atlântica, Paulo de Tarso Lara Pires, acompanhado pelo conselheiro para Assuntos Internacionais da Embaixada alemã no Brasil, Michael Grew, fez a última vistoria técnica do Caminho do Itupava antes de sua reabertura ? prevista para os próximos 30 dias. Segundo Paulo de Tarso, a trilha estava fechada desde outubro de 2005, quando começaram os trabalhos de restauração e outras melhorias, como a instalação de seis pontes sobre rios que cortam a trilha.

continua após a publicidade

Grew, que assumiu recentemente a função de conselheiro, foi conhecer o trabalho realizado pelo Governo do Paraná em parceria com o banco alemão KfW para proteção da Mata Atlântica – por meio do programa Pró-Atlântica, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. ?Fiquei muito satisfeito, o trabalho foi realmente bem feito?, disse.

O diretor da Agência KfW no Brasil, André Ahlert, também acompanhou a vistoria e destacou que os trabalhos desenvolvidos no Paraná têm servido de referência a outros Estados conveniados ao banco. ?Nos últimos dois anos percebemos um grande avanço dos trabalhos desenvolvidos em parceria com o governo paranaense. A recuperação do Caminho do Itupava é mais um exemplo deste avanço?, acrescentou.

Investimentos

continua após a publicidade

Foram investidos cerca de R$ 900 mil para a restauração do Caminho do Itupava ? que teve cerca de 70% dos recursos provenientes do convênio firmado entre o Governo do Estado e o banco alemão. Foram restaurados 16 dos 22 quilômetros de extensão da trilha. O trecho recuperado está compreendido entre as localidades de Borda do Campo (Quatro Barras) e Porto de Cima (Morretes).

Entre as ações realizadas estão a padronização da largura da trilha, em um metro, para facilitar a caminhada e aumentar a segurança dos usuários. Em alguns trechos da trilha, foi retirado cerca de 50 centímetros de sedimentos, como terras, folhas e galhos, que estavam depositados sobre o calçamento ? interferindo no reconhecimento do traçado original do Caminho. Todos locais suscetíveis à erosão receberam estrutura para evitar desabamentos e foram feitas novas saídas de água, para escoar a água da chuva.

continua após a publicidade