Depois de ?veranicos? e ondas de frio, desta vez a temporada de baixas temperaturas chegou para valer. Os últimos dias foram de termômetros apontando marcas abaixo de zero por todo o Estado, fazendo a população retirar de vez os agasalhos do armário para se proteger do frio inclemente. E crivar a mente do paranaense de preocupação.
Por mais que estejamos acostumados com o frio – estamos na região de clima subtropical, diferente da maior parte do Brasil -, sempre há que se ter cautela quando chega o inverno. O Paraná precisa sempre ficar de alerta, por mais que isto aconteça todo ano, e que todos nós saibamos disso.
São os pais que precisam cuidar ainda mais de seus filhos. As doenças respiratórias são a ameaça constante nos próximos meses. Colocar blusas, gorros e cachecóis nas crianças é imperativo. E também os adultos têm que estar prontos para a mudança de temperatura. Os idosos acima dos 60 anos podem tomar gratuitamente a vacina contra gripe, evitando que qualquer resfriado possa se tornar um grande transtorno.
Os agricultores precisam de cautela e da ajuda do clima. Serão dias, meses de grande tensão, para que as geadas e a queda da temperatura não prejudiquem a safra. É hora de cuidar das hortaliças, e de contar com dias de sol para que a produção complete seu ciclo com sucesso. Desta torcida depende a sobrevivência de milhares de pequenos agricultores, que têm sua vida encravada nas plantações.
É hora de atenção maior nas rodovias e ruas por todo o Estado. Manhãs de neblina e tardes de chuva são tão perigosas quanto as noites, e a responsabilidade aumenta para os motoristas. É o momento do poder público garantir bom atendimento, tanto para quem roda pelas estradas quanto para quem trafega pelas avenidas. Assim como é fundamental atendimento médico de qualidade para quem sofrer com as doenças respiratórias.
A capacidade dos governos vai ser fundamental, mas não diminuirá o frio. Por isso, o inverno exige esforço de cada um de nós, cuidando ainda mais de cada um e dos seus. E, se possível, ajudar quem mais precisa, e às vezes não tem um cobertor ou um simples agasalho para se esquentar.
