O primeiro-ministro do Iraque, o xiita Nouri al-Maliki, reuniu-se nesta terça-feira (13) com líderes tribais e com o governador de Ramadi, um bastião sunita a oeste de Bagdá. A visita a Ramadi ocorre apenas um dia depois de Maliki ter alertado que extremistas fugiriam de Bagdá por causa de uma campanha de repressão em andamento na capital e prometido ajuda do governo nacional para combatê-los.

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Trajando um terno escuro com gravata vermelha, Maliki também visitou as forças locais de segurança na companhia de guarda-costas antes de ser levado a uma base militar operada pelo Exército dos Estados Unidos na periferia de Ramadi, capital da volátil província iraquiana de Anbar, que faz fronteira com Arábia Saudita, Jordânia e Síria.

Maliki discutiu assuntos de segurança e falou sobre a necessidade de restauração da infra-estrutura de Ramadi em sua reunião com o governador Maamoun Sami Rashid al-Alwani, noticiou a televisão estatal iraquiana. A emissora não informou onde ocorreu o encontro. O comando militar americano no Iraque realiza uma campanha com o objetivo de encorajar os sunitas – sejam eles envolvidos com ou simpáticos à insurgência – que suspendam os ataques e rompam com o grupo extremista Al-Qaeda no Iraque, que estabeleceu profundas raízes em Anbar, província que já teve quatro governadores em menos de quatro anos.

Desses quatro governadores, um foi assassinado, outro renunciou depois de sobreviver a um ataque e dois tiveram filhos seqüestrados, inclusive o atual. Recentemente, líderes tribais de Anbar que se reuniram com comandantes americanos foram executados.

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A visita de Maliki ocorre um dia depois de um militante suicida ter detonado um carro repleto de explosivos perto de um posto militar, ferindo 15 pessoas – civis em sua maioria.