Os danos materiais provocados pela invasão do Movimento para Libertação dos Sem Terra (MLST) somaram R$ 102,6 mil, em uma primeira estimativa divulgada na tarde desta quarta-feira pela Diretoria Geral da Câmara. Esse montante inclui o prejuízo da Associação dos Servidores da Câmara dos Deputados (Ascade), que teve um veículo de R$ 20 mil destruído. Não estão contabilizadas, entretanto, as despesas que a Câmara terá com mão-de-obra para recompor o patrimônio danificado.
Os vândalos destruíram quatro terminais de auto-atendimento, cujo custo unitário é de R$ 15 mil, e três microcomputadores, cada um avaliado em R$ 2,8 mil. Foram destruídas portas de vidro blindex orçadas em 4,2 mil no total. Também foram inutilizadas duas câmeras de vídeo de R$ 350 e um monitor de vídeo, de R$ 700.
O ataque danificou objetos de uma exposição do EcoCâmara (núcleo de gestão ambiental da Câmara), com prejuízos avaliados em R$ 6 mil. Além disso, houve danos a um busto de Mário Covas (R$ 1,5 mil); a painéis de madeira (R$ 900); ao forro de gesso que ornamenta o teto do edifício (R$ 150); e em ferragens (R$ 50).