Prefeitura fecha 2005 com superávit de R$ 17 milhões, anuncia Richa

A administração Beto Richa encerrou seu primeiro ano com superávit financeiro de R$ 17 milhões, segundo demonstra balanço preliminar apresentado pelo prefeito nesta terça-feira. As receitas somaram R$ 1,343 bilhão e as despesas, R$ 1,326 bilhão. Os gastos com saúde e educação foram maiores que os do ano anterior e pela primeira vez nos últimos anos superaram os índices mínimos determinados pela Constituição Federal para estas duas áreas.

"Fechamos o ano com desempenho notável em saúde e educação, prioridades absolutas na minha gestão, disse Beto Richa. "Além disso, aplicamos R$ 95 milhões em novas obras e equipamentos na cidade e já asseguramos para 2006 investimentos de mais R$ 336 milhões. Tenho orgulho em anunciar este saldo altamente positivo, pois minha postura é a de que uma gestão financeira responsável dos recursos públicos é a mais clara evidência do respeito para com a população", afirma.

Em educação foram aplicados R$ 362 milhões, dos quais R$ 292 milhões de recursos do município, representando 26,18% das receitas oriundas de impostos próprios e transferências constitucionais. O índice foi, portanto, acima dos 25% exigidos pela Constituição Federal. Em 2004 haviam sido aplicados R$ 257 milhões e o índice ficou em 23,96% – abaixo do estipulado por lei.

"Com a ampliação dos recursos para Educação foi possível, entre outras realizações, contratar mais mil professores e educadores", lembra Richa. Foram construídos oito novos Centros Municipais de Educação Infantil que, somados à reforma e ampliação de unidades já existentes, e às vagas abertas em pré-escolas, permitiram a criação de 2.584 vagas para crianças de até seis anos de idade.

Em saúde, os gastos totais somaram R$ 507 milhões, dos quais R$ 187 milhões de recursos do município – representando 17,92% do total de impostos próprios e transferências constitucionais. Índice também acima do mínimo exigido pela Constituição, que é de 15%. No ano de 2004, em que a área da saúde recebeu R$ 156 milhões, o índice de aplicação ficou em 14,56% – abaixo do exigido por lei.

Em 2005, foram contratados 174 médicos. Foram construídos quatro unidades básicas de saúde e 12 espaços de saúde. Além disso, a Prefeitura iniciou as obras de ampliação das unidades 24 Horas do Sítio Cercado, Boqueirão e Fazendinha e retomou as obras da unidade 24 Horas do Pinheirinho. Os investimentos proporcionaram a ampliação da capacidade da rede municipal de saúde em mais 40 mil consultas médicas por mês.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo