A Prefeitura de Curitiba ganhou um importante parceiro para o projeto de revitalização do Centro Histórico da cidade. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) irá recuperar o prédio do Colégio da Divina Providência, no Largo da Ordem, através da concessão de recursos do potencial construtivo feita pela Prefeitura.
O acordo de cooperação entre a CNBB e a Prefeitura foi firmado na noite de terça-feira (28) pelo prefeito Cassio Taniguchi e pelo presidente da CNBB -região sul 2, Dom Lucio Ignácio Baumgaertner. Pelo acordo, a Prefeitura irá conceder incentivos construtivos e tributários de acordo com a lei que prevê a troca do potencial construtivo para imóveis de interesse histórico.
Esses recursos irão garantir a restauração do prédio que será a sede nacional do “Rede Solidária”, um programa da CNBB pela inclusão digital. Além da sede, o prédio vai abrigar também a 1ª Universidade Livre do Deficiente, que irá capacitar para o mercado de trabalho pessoas portadoras de deficiências físicas e mentais. A idéia, segundo Dom Lucio, é também transformar o local em um ambiente cultural, com atrações permanentes para turistas e curitibanos que freqüentam o centro histórico. “A união de forças para oferecer à população o acesso a cultura e a informação é o grande mutirão da superação da miséria e da fome em nosso país. Estamos muito felizes em contar com a compreensão do prefeito Cassio que está percebendo as reais necessidades da população”, declarou Dom Lucio durante o evento.
Além do projeto de revitalização do Centro de Curitiba, voltado para o resgate histórico e cultural do marco zero da capital paranaense, a CNBB apresentou ao prefeito e aos convidados o projeto “Acessa Mundi” de inclusão digital. O projeto irá disponibilizar computadores e acesso à internet, através de campanha publicitária chamada “Doe um computador”. “Com estes dois projetos iniciais pretendemos ajudar na recuperação do centro da cidade e oferecer à comunidade o maior centro de inclusão social e digital do sul do Brasil, com a meta de coletar 300 computadores”, explicou o coordenador do Programa Rede Solidária, padre Carlos Chiquim.