O primeiro pregão eletrônico para aquisição de gêneros alimentícios destinados ao Programa Municipal de Alimentação Escolar foi realizado hoje (dia 19) à tarde, na Prefeitura de Londrina. O produto licitado foi o arroz glucosado, um total de 55 toneladas. A única empresa que apresentou interesse na concorrência foi A. Miotto e Cia. Ltda., de Cascavel, que propôs o valor de R$ 81.729,00, sendo que a cifra máxima estimada pelo edital era de R$ 81.730,00. A empresa tem prazo de três dias para apresentar a documentação.

Até o final deste mês, a prefeitura deve realizar mais seis pregões para a aquisição de gêneros alimentícios que serão consumidos em 2003. São 10 toneladas de feijão; 200 unidades de cereal a base de arroz, 500 pacotes de colorau, 200 pacotes de coco ralado, 300 latas de farinha láctea, 2.000 pacotes de sal, 25 mil latas de extrato de tomate ? gêneros alimentícios; 20 toneladas de açúcar cristal; 20 mil pacotes de bolachas e pães de mel; 26 toneladas de macarrão e 22 mil latas de óleo de soja.

O gerente do Programa Municipal de Alimentação Escolar, Jair Ramos, disse hoje que o pregão tem grande vantagem com relação às licitações convencionais. “Estávamos com sérias dificuldades para comprar os produtos, porque os preços sofrem variações diárias e a licitação utilizada normalmente leva no mínimo 15 dias. Já o pregão é mais rápido e permite a compra dos produtos em lotes separados, um item por vez.”

Arroz glucosado

Segundo a nutricionista do programa, Gracyanne Batistella Parisotto, o arroz glucosado, apesar de mais caro, tem maior durabilidade. “Ele é beneficiado, polido e passado no mel, mas isso não altera o sabor. Essa proteção ajuda para que o produto não estrague facilmente.”

O programa atende 202 unidades entre escolas municipais, estaduais, entidades filantrópicas e centros de educação infantil. São 73 mil crianças que se alimentam com o cardápio da merenda e, por isso, o produto deve ser de qualidade. “Quando compramos os alimentos, tentamos especificar ao máximo o produto, para facilitar a mão-de-obra e garantir uma boa alimentação”, explicou Gracyanne.

Ramos acrescentou que as 55 toneladas adquiridas serão suficientes para cerca de quatro meses e meio. “Costumamos gastar de 14 a 15 toneladas de arroz por mês.”

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