A Prefeitura de Curitiba determinou nesta quarta-feira a suspensão da aplicação e o recolhimento de dois lotes do medicamento dipirona injetável. A ordem se refere ao medicamento produzido pelo laboratório Hipolabor Farmacêutica Ltda., lote Z 04605, fabricado em outubro de 2005 e válido até outubro de 2007, e ao lote 233.0007-B do laboratório Teuto, com igual prazo de validade. A medida segue determinação da Vigilância Sanitária Estadual devido à suspeita de que o produto possa provocar problemas.
Dos dois lotes sob suspeita, a Secretaria Municipal da Saúde recebeu apenas 15.943 ampolas do medicamento do Hipolabor. Todas as ampolas foram repassadas às 110 unidades de saúde. As que ainda estiverem nas farmácias das unidades serão separadas e encaminhadas ao fornecedor para troca imediata.
A rede municipal de saúde consome mensalmente cerca de 7,5 mil ampolas de dipirona, que é bastante usado nos casos de dor aguda. Ao contrário da maioria dos medicamentos da Farmácia Curitibana, ele é usado somente dentro das unidades.
Alerta
Além de retirar o produto das unidades de atendimento, a Secretaria Municipal da Saúde também está alertando as distribuidoras de medicamentos e os hospitais da cidade para que chequem a existência dos lotes suspeitos em seus estoques. Em caso positivo, esses estabelecimentos devem suspender a distribuição e retirar a dipirona do comércio.
Outra medida tomada pela Secretaria, foi solicitar aos profissionais de saúde em geral que observem e informem possíveis reações adversas em pacientes que tomaram dipirona injetável, por meio do preenchimento de fichas de notificação. Essas informações alimentarão o banco de reações adversas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).