Preços de compras online recuam 1,97% em novembro

Os preços dos produtos vendidos pela internet registraram deflação de 1,97% em novembro, segundo o e-flation, índice desenvolvido pelo Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Consultoria Canal Varejo. Em outubro, o índice havia recuado 2 7%. Nos últimos 12 meses encerrados em novembro, segundo o coordenador-geral do Provar-FIA, Claudio Felisoni, o índice e-flation contabiliza 14,53% de deflação. O e-flation registra a movimentação de preços de produtos consumidos de maneira online.

De acordo com o levantamento da Fundação, a categoria que registrou maior queda foi "Viagem e Turismo", com -15,13%, demonstrando declínio consecutivo motivado pelas promoções de pacotes de viagens no final do ano. Na seqüência, aparece "Perfumaria", com recuo de 8,15%, e "Telefonia", que cedeu 2 76%. Completam a lista as categorias "Linha Branca" e "Livros", que apresentaram, respectivamente, deflação de 2,01% e 0,29%.

O indicador apontou também discreta inflação entre as categorias "CDs e DVDs", cujos preços subiram 2,77%, "Brinquedos", que apresentaram alta de 2,61%, e "Produtos para Casa", com inflação de 2,28%. As categorias "Eletroeletrônicos" e "Informática" foram as que apresentaram menor inflação, com 1,74% e 0,48%, respectivamente. Já na avaliação da cesta composta apenas por automóveis, o Provar–FIA registrou deflação de 3,83%.

O e-flation baseia-se em uma pesquisa realizada pelo Provar sobre expectativas de consumo via internet. A pesquisa ainda avalia, dentro de cada categoria, quais as lojas virtuais mais procuradas, as quais serviram como fonte para a coleta de dados mensais. Os itens que compõem a cesta de cada uma das categorias são aqueles que, sendo os mais anunciados entre os sites mais procurados, compõem o que se denomina de "campeão de vendas".

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo