A elevação dos preços dos combustíveis contribuiu para a alta na variação da segunda prévia do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) de novembro. No Índice de Preços por Atacado (IPA), que pesa 60% na composição do IGP-M, os óleos combustíveis passaram de deflação de 3,40% para alta de 9,67%. O mesmo aconteceu com o preço do óleo diesel, que em outubro caiu a -0,28 % e neste mês subiu para 2,59%, e com o do querosene para motores, que registrou alta significativa de 4,33% para 11,74%. O preço do álcool etílico hidratado aumentou de 1,10% para 6,65%.
A alta dos combustíveis também provocou impactos no Índice de Preços ao Consumidor (IPC). O álcool combustível, que em novembro teve variação de 8,83% em outubro, registrou variação de 0,77%. O preço da gasolina subiu de -0,66% em outubro para 3,74% em novembro. A maior alta, no entanto, foi registrada no preço do mamão papaya (11,82%). Em outubro, o produto tinha registrado deflação (-5,47%).
No Índice Nacional da Construção Civil (INCC) o aço voltou a pressionar o resultado, passando de 3,36% em outubro para 5,12% em novembro. Mas as quedas nos preços dos projetos (-1,24%) e do gesso (-0,68%) contribuíram para a manutenção do índice em 0,91%.
O IGP-M também sofreu influências que compensaram as altas, como a queda no preço do leite in natura, que em novembro registrou deflação de 2,73%. No mês passado, a alta foi de 1,20%. Registraram deflação, ainda, o arroz em casca (-5,44%) e o milho (-3,35%). Para o consumidor, houve quedas significativas no preço do tomate (-20,73%) e da melancia (-21,76%). No INCCas quedas nos preços dos projetos (-1,24%) e no gesso (-0,68%) contribuíram para a manutenção em 0,91% do Índice em novembro se comparado com outubro.