Brasília – A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,17% na primeira prévia de julho. A taxa ficou abaixo dos 0,27% registrados na primeira prévia de junho. O IGP-M serve como referência para o reajuste das tarifas de energia elétrica e contratos de aluguel.
Os dados foram divulgados hoje (13) pela Fundação Getúlio Vargas. A entidade atribui o resultado à queda nos preços dos produtos vendidos por atacado, principalmente os agrícolas. Os preços no atacado correspondem a 60% da composição do IGP-M. Os produtos que mais caíram de um mês para o outro foram: soja (de 4,38% em junho para -1,23% em julho); cana-de-açúcar (de 5,01% pra 0,26%); e mandioca (de -0,82% para -13,08%).
Os preços ao consumidor, com peso de 30% no indicador, caíram com menos intensidade na primeira prévia de julho. A deflação foi de 0,28% frente a queda de 0,33% no mesmo período de junho. Esse resultado é fruto do aumento de preços dos alimentos (de -1,58% para -0,89%). Nesse setor, os produtos que mais subiram foram as frutas (-8,71% para -1,57%); arroz e feijão (de -3,44% para -0,41%); e adoçantes (-2,08% para -0,41%).
O custo da construção, que pesa 10% na composição do IGP-M, desacelerou e registrou taxa de 0,59% frente a 1,80% no mesmo período de junho. O custo da mão-de-obra recuou para 0,81% depois de ter chegado a 3,32% no mês anterior.
Para o cálculo da primeira prévia do IGP-M de julho os preços foram coletados entre os dias 21 e 30 de junho.