O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,32% na semana até ontem, ante aumento de 0,34% apurado no indicador anterior, da semana até 7 de maio. A taxa divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado, que esperavam um resultado entre 0,27% e 0,37%.

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De acordo com a FGV, a taxa menor do IPC-S teve como principal influência a deflação registrada nos preços de Alimentação (de 0 06% para -0,13%). Das sete classes de despesa usadas para cálculo do indicador, três apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. Além de Alimentação, é o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,17% para 0,05%); e Transportes (de 0 44% para 0,36%).

Os outros grupos registraram aceleração de preços, como Habitação (de 0,39% para 0,48%); Vestuário (de 0,45% para 0 81%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,65% para 0,71%) e Despesas Diversas (de 0,80% para 0,93%).

A FGV analisou ainda a movimentação de preços no âmbito de produtos. No IPC-S até 15 de maio, as altas de preço mais expressivas foram registradas em batata-inglesa (16,17%); leite tipo longa vida (5%); e tarifa de eletricidade residencial (1 19%). Já as mais significativas quedas de preço foram apuradas em tomate (-34,37%); cenoura (-21,67%); e mamão papaia (-11 48%).

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