Preços ao consumidor avaliados semanalmente continuam em queda

Rio – Os preços ao consumidor apurados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a cada semana, o IPC-S, vêm registrando quedas desde o início do Plano Real, em 1994. Mas na segunda semana de julho, segundo pesquisa divulgada hoje (18), os preços, principalmente dos alimentos, estão caindo com menos intensidade em cinco das sete capitais investigadas.

A maior aceleração foi registrada em Brasília, onde a taxa passou de -0,53% na primeira semana de julho para -0,19% na segunda semana do mês. No Rio de Janeiro (de -0,32% para -0,18%) e em São Paulo (de -0,39% para -0,25%), os preços subiram 0,14 ponto percentual de uma semana para outra.

Em Belo Horizonte a taxa passou de 0,32% para 0,43%; em Porto Alegre de -0,10% para -0,04%. Somente em Recife (de -0,21% para -0,22%) e Salvador (de 0,05% para -0,05%) os preços caíram na mesma comparação.

Na avaliação do economista da Fundação Getúlio Vargas, André Brás, o comportamento dos preços verificado neste primeiro semestre corresponde às medidas adotadas pelo governo para manter a estabilidade da economia. ?O acumulado do ano está abaixo de 2%, ou seja, uma taxa historicamente relevante, que mostra um comportamento de inflação como nunca vimos anteriormente em um primeiro semestre desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994?, enfatizou.

O economista explicou que os preços para o cálculo do IPC-S são apurados em 30 dias, com divulgação a cada semana. São coletados os preços de 450 produtos e serviços que fazem parte da cesta de consumo de famílias com renda mensal de um a 33 salários mínimos. Ainda segundo o economista, o índice mostra o comportamento imediato dos preços e, por isso, é usado como instrumento para acompanhamento do mercado financeiro.

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