Preço de matérias-primas reduziu IGP-10 de janeiro

A forte desaceleração nos preços das matérias-primas brutas no atacado (de 2,15% para 0,14%) levou à taxa menor do IGP-10 em janeiro, que subiu 0,39%, abaixo do registrado em dezembro (0 47%). "O comportamento das matérias-primas comandou a desaceleração de preços no atacado", afirmou o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Ele lembrou que o IPA-10 teve desaceleração expressiva, de dezembro para janeiro (de 0,56% para 0,25%) e esse indicador é o de maior peso na formação do cálculo do IGP-10.

Segundo Quadros, o segmento de matérias-primas brutas foi beneficiado por queda e menor elevação nos preços das commodities no atacado. É o caso de milho em grão (de 13,10% para 5,20%), soja em grão (de 7,55% para -2,27%), trigo (de -1 24% para -3,16%), café em grão (de 13,90% para 5,60%) e arroz em casca (de 8,65% para -6,23%). O economista considerou que a desaceleração e queda de preços nesse tipo de produto tem duas influências: preços no mercado internacional e melhor oferta de produtos agropecuários no mercado interno – o que diminui os preços.

De acordo com Quadros, outro fator que ajudou na desaceleração na taxa do IGP-10 de dezembro para janeiro foi o comportamento dos combustíveis e lubrificantes no atacado, cujos preços saíram de uma alta de 0,40% para uma queda de 0,05%, de dezembro para janeiro. Isso porque houve quedas nos preços de gasolina (-0 92%), álcool etílico hidratado (-1,03%) e óleos combustíveis (-0 95%).

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