Está confirmada a implantação, até o final deste ano, de 22 Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) em municípios com menores IDH – Índices de Desenvolvimento Humano, concentrados, em sua maioria, na região centro sul do Paraná.
O projeto de implantação de outros 59 centros até dezembro de 2006 também já foi aprovado pelo governador Roberto Requião, e o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, já acenou com a possibilidade de liberação de recursos para atender o Estado.
Os centros de referências serão unidades públicas de atendimento às pessoas em risco pessoal e social, concentrando os programas municipais, estaduais e federais de assistência social. ?As pessoas excluídas, seja por carência, por deficiência, por serem idosas ou crianças, serão atendidas por várias frentes? garante a assessora técnica da Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Jucimere Silveira.
O programa encaminha para políticas assistenciais, como o Bolsa Família e Luz Fraterna, e oferece atendimento emergencial. Já a longo prazo, o CRAS irá trabalhar com noções de geração de renda e inclusão social.
Para Jucimere, os centros podem ser considerados como ?porta de entrada do cidadão ao atendimento sócio-assistencial, pois, além de oferecer melhores condições aos cidadãos excluídos, evita que eles sofram outras violações de direitos, conseqüentes da situação desfavorável em que estão?, completa a técnica.
O secretário do Trabalho, Padre Roque Zimmermann, afirma que os 22 municípios escolhidos para receber o CRAS ainda este ano precisam de atenção urgente. ?Nessas cidades, 40% das famílias vivem com renda de até meio salário mínimo por pessoa. Queremos garantir que esses cidadãos, desfavorecidos por alguma razão, tenham o direito à renda, ao convívio familiar e comunitário, à sobrevivência, à acolhida e à autonomia?, finaliza o secretário.