O PPS do Paraná desconsiderou o acordo assinado na Rede Paranaense de Televisão (RPC) de não apresentar no programa eleitoral gratuito imagens do debate da última terça-feira (26) e ocupou boa parte do tempo com trechos do desempenho do candidato Rubens Bueno. O item 8 do acordo, grafado em negrito, proibia expressamente a reprodução. A RPC informou que iria notificar o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que tomasse as medidas pertinentes.

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Sobrou tempo para um depoimento do presidente nacional do partido, Roberto Freire, e para o candidato fazer seu agradecimento e convocar: "Nossa candidatura está crescendo na hora certa em todas as regiões do Estado. Com seu voto vamos para o segundo turno e ganhar a eleição." Quem mais saiu ganhando no último programa foi o candidato do PDT, Osmar Dias, segundo colocado nas pesquisas. Ele ocupou parte do programa do PMDB e todo o do PSL com direito de resposta.

No espaço do PSL, Osmar defendeu-se de acusações de subavaliação de uma fazenda que possui em Tocantins. No mais, manifestou a certeza de que vai haver segundo turno e que estará nele. "Eu nunca fui governador. O Requião quer o terceiro mandato. Nos dois mandatos ele teve tempo suficiente para fazer o que o Paraná precisa. Se não fez até agora não será no terceiro mandato", criticou.

No tempo que restou ao PMDB, os coordenadores preferiram fazer um resumo das propostas de Requião e apresentar números das pesquisas que apontam para vitória no primeiro turno. O candidato do PT, Flávio Arns, manifestou a certeza de um segundo turno, com a participação dele. "Não se deixe levar por pesquisas", apelou. Entre os partidos menores, chamou a atenção o PRP, que mostrou imagens de Requião comendo, por engano, grãos de mamona, durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Um governador que come mamona não conhece agricultura", alfinetou o candidato Jorge Martins.

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